“A amizade é para o homem o que a água pura e límpida é para o beduíno sedento” (Malba Tahan).
Em verdade, o ser humano precisa fazer amigos, porque os amigos genuínos são necessários, como a água límpida e pura o é para o beduíno sedento.
Afirmava Aristóteles: “É o destino que nos dá a família, mas nós é que escolhemos os amigos. Isso mostra que a amizade vale mais do que os laços de sangue”.
Observem a importância dada por Aristóteles à amizade. Ele não despreza, em absoluto, os laços de sangue, mas coloca a amizade acima deles, posto que uma pessoa pode ser um parente e um verdadeiro amigo, mas pode ser um verdadeiro amigo sem ser parente, e pode ser um parente sem ser um amigo. Assim não são os laços de sangue, por si sós, que fazem a amizade, mas a boa convivência, a compreensão, o carinho, a benevolência e, acima de tudo, a confiança.
Saber escolher amigos é uma verdadeira arte e, como dizia La Bruyère, “não podemos ir longe na amizade, se não estivermos dispostos a perdoar os pequenos defeitos dos amigos”.
O nosso clube rotário é, e deve ser sempre, um grupo de amigos que se reúne para uma convivência sadia. Os pequenos defeitos são colocados de lado, para dar lugar a uma convivência sadia que nos une cada vez mais, na busca de ideais comuns, na busca da felicidade.
Aproveito esta oportunidade, para deixar à reflexão de todos os rotarianos, a mensagem abaixo, de autor desconhecido:
“Felicidade não é a busca egoística da fortuna, glória ou poder pessoal. Felicidade é, antes de tudo, a realização do bem, a distribuição da Bondade, o donativo da Alegria.
Não pode ser integralmente feliz aquele que, vivendo em tranqüilidade, fecha os ouvidos os que vivem em desespero; tendo os lábios em sorriso, não vê os que têm os olhos em lágrimas; dotado de cultura, não entende os que padecem de ignorância; rijo na saúde, não enxerga os que sofrem nos hospitais.
Felicidade, mais do que possuir, é doar!”
Sejamos sempre felizes, amigos rotarianos.